domingo, 17 de abril de 2011

Continuação de Romanos

Bom, primeiramente gostaria de me desculpar por ficar tanto tempo sem postar, passei por um período apertado e até faltei no último estudo. Mas também gostaria de aproveitar a oportunidade e convidar a quem se interessar em colaborar com o blog, para nos ajudar, para que possamos mantê-lo sempre atualizado. Vocês podem colaborar redigindo textos relativos aos estudos, ou mandando anotações, lembretes, frases ou comentários condizentes com as matérias.
Quem se interessar favor mande um email para cristinojr@hotmail.com , sua participação será muito benvinda!!!

Capítulo 3 (continuação)
Paulo neste capitulo trata em cima de uma questão absurda, mas que mesmo assim é comum nos dias de hoje. A ideia “compensação” dos pecados, ou justificação por méritos próprios, ou uma ideia de que o pecado é algo natural, que o ser humano não deve evitar, pois faz parte de sua natureza, da mesma forma que o perdão faz parte da natureza Divina. (v.5-8).

Independentemente do que façamos, não conseguimos justiça por mérito próprio, e novamente Paulo coloca 
sob mesmo nível judeu e gentio, pois não existe nenhum justo sequer na terra (v.10).

Lei: Segundo a tradição judaica, a lei foi transcrita e enumerada, para facilitar a sua observação. Ao todo soa 613 mitzvot (mandamentos), que resumem todo o mandamento de D-us no antigo testamento. Destes 613 mandamentos, 248 são positivos e 365 são negativos (escrito na forma de não faça...). Segundo Maimônides (importante pensador judeu da antiguidade), os 248 mandamentos positivos correspondem às 248 partes do corpo humano (subdivisão da medicina antiga), que significa que devemos louvar ao Senhor com todo o nosso corpo. E os 365 mandamentos negativos, representa os dias do ano, e que devemos todos os dias nos policiar quanto ao cumprimento da Lei.

A Lei foi constituída para nos “nivelar por baixo”, para salientar que todos estão debaixo do pecado, e consecutivamente são injustos por seus atos. A ninguém é possível o cumprimento total da lei, a não ser por intermédio do Espírito. Hoje não estamos debaixo da condenação proporcionada pela a lei, mas somos justificados pelo Espirito, que nos leva à uma vida de santidade e de cumprimento dos preceitos da Lei.

A lei foi Abolida ? Bom, de fatos nossa justificação não é feita por intermédio dela, e nem estamos debaixo de sua condenação como outrora. Mas então todos os seus ensinamentos caíram por terra ? De nada mais vale os mandamentos? Vamos deixar para discutir e tentar responder estas perguntas através dos comentários deste post.

 Voltando para o assunto principal, Paulo nos esclareceu que a condenação é para todos, estamos destituídos da Glória de D-us, mas a boa notícia é que somos justificados GRATUITAMENTE, por intermédio da redenção que a em Cristo. Portanto, somos justificados por meio da Fé.

Capitulo 4

Paulo começa este capítulo reforçando a ideia de justificação por intermédio da Fé. Com o exemplo de Abraão, podemos confirmar que este processo de justificação é anterior a vinda de Cristo e remete a uma época até mesmo anterior a lei. E de semelhante forma ele cita um salmo de Davi, que diz a respeito da felicidade de quem é justificado por D-us, e tem suas transgressões apagadas.
Uma das ideias centrais do cristianismo é a renúncia, a mortificação do Eu e das vontades. E podemos notar isto claramente através da doutrina da justificação não pelas obras, mas pela fé. Pois se o homem se justificasse por seus feitos, suas forças, de nada ele teria que renunciar, e não dependeria de um redentor, anulando assim todo o sacrifício de cruz.

A Justificação pela Fé

(Rubem Martins Amorese, em www.monergismo.com)
1. Não há obras que nos tornem quites de Deus (3: 20)
2. Não há nacionalidade que nos tornem quites de Deus (3:29)
3. Não há rito que nos tornem quites de Deus (4:10)
4. Não há herança espiritual que nos tornem quites de Deus (4:14)
5. Perdão: há uma obra, há uma nacionalidade, há um rito, há uma herança: a que provém da fé (4: 11,12)

... eis o processo por ele proposto para a justificação do pecador: Por um lado, sua justiça condena o pecado; por outro, ela se derrama em graça e torna justo o pecador, mediante a fé em Jesus Cristo.