quarta-feira, 23 de março de 2011

Romanos - parte I

Introdução: O livro de Romanos é uma epistola escrita pelo Apóstolo Paulo por volta de 50 a 60dc. É considerado o mais importante dos registros cristãos, e também chamado por “evangelho” segundo São Paulo. A riqueza teológica e espiritual contida neste livro é tão significativa que, vários avivamentos e reformas da Igreja aconteceram depois de um estudo aprofundado desta carta. Esperamos que este estudo possa também trazer um avivamento e uma reforma em nossas vidas hoje!
 Roma era a capital do império. Maior e mais importante cidade da época, com cerca de 4 milhões de habitante. E era também um berço cultural, onde se encontravam culturas de várias partes do mundo conhecido. A igreja de Roma, de semelhante forma, era também muito importante, e possuía uma grande concentração de Judeus e Gentios. Acreditasse que sua fundação ocorreu logo após o dia de Pentecostes (Atos 2:20), em aproximadamente 37dc, por Judeus Romanos que estavam presentes em Jerusalém para a celebração desta festas.
 Paulo escreveu está carta principalmente para apaziguar as desavenças entre judeus e gentios.
Paulo, o 13* apóstolo, foi sem dúvidas um dos maiores precursores do evangelho, sendo considerados por muitos a segunda pessoa do Cristianismo. Ele era um judeu-helenístico, com influências farisaicas. Sempre destacando muito zelo e seriedade pela fé judaica. Zelo tal, que o levou a perseguir os cristãos, por considera-los hereges, até o seu verdadeiro encontro com Cristo. Paulo não conheceu Cristo em vida, mas teve um verdadeiro encontro com ele em uma de suas excursões, que tinha como finalidade a perseguição de cristãos em Damasco. 
Para facilitar a apresentação deste livro, apresentaremos os estudos divididos por temas e capítulos.
Capítulo 1
1-7 Paulo se apresenta como servo e apóstolo. Sendo servo, por opção, sem direitos e vontades, mostrando-se totalmente a disposição de Cristo. E como apóstolo, mesmo não tendo contato em vida com Ele, mas tendo sido revelado a ele através do seu Espirito.
8-15 Até tal data, Paulo não conhecia pessoalmente a Igreja em Roma, e demonstrou grande interesse em visita-los e para compartilharem experiências para o crescimento espiritual. Paulo mesmo sendo um Apóstolo de tal importância, se demonstra humilde para aprender mais com as experiências de outros irmãos.
16-17 Paulo relata sobre o seu orgulho do evangelho, no sentido de bom da palavra, não se envergonhando. Ele apresenta o evangelho como o poder do próprio Deus para a salvação da humanidade, entretanto, para todo aquele que crê.
18-32 Paulo nos mostra que desde o princípio Deus tem se revelado através de suas próprias obras. Tornando indesculpáveis aqueles que não o reconhecerem. Uma curiosidade desta declaração é a teoria do Fator Melquisedeque, que apontam as semelhanças entre as crenças de diversas culturas, que aparentemente nunca tiveram contato entre si. Evidenciando assim uma revelação Divina entre todos os povos. Revelação também apontada pelo teólogo C.S. Lewis, como “o sonho bom”, que seria uma espécie de preparação para todos os povos para a redenção divina.
A humanidade trocou a Glória de Deus por práticas repugnantes, se entregaram a prostituição e a idolatria. Praticas que representam a infidelidade, ou seja, trocar o santo e perfeito por algo impuro, detestável. Paulo nos mostra que o homem mesmo conhecendo a Deus, se corrompeu, tornando-se detestável, sendo assim toda a humanidade merecedora da morte.

2 comentários:

  1. Foi ótimo montarem esse blog.Não posso ir ao curso biblico de quarta e assim, acabo conseguindo acompanhar um pouco do q é trato no curso...
    Obrigada por isso!!!

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  2. Obrigado Dani!!!
    Ajude-nos a divulgar este trabalho, para que estes estudos alcancem mais pessoas!

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